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quarta-feira, 27 de julho de 2011

CARNAVAL NA BAHIA

Carnaval
“Ah! Imagina só, que loucura essa mistura. Alegria, alegria é o estado, que chamamos Bahia. De todos os santos, encantos e axé. Sagrado e profano, o baiano é: carnaval...”. Hino maior do carnaval da Bahia, a música “Chame gente”, de Morais Moreira, resume com perfeição; não apenas o espírito democrático, as belezas e a alegria incomparável da cidade de Salvador, mas principalmente, o frenesi sentido aqui em todos meses de fevereiro, durante a maior festa popular a céu aberto do planeta.
Da singela “fubica” de Dodô e Osmar, até os trios elétricos colossais de hoje, o carnaval ganhou status, infra-estrutura, novos artistas, e acabou por conquistar definitivamente, os milhões de corações que aqui já brincaram. Dentro dos blocos de trio, na “pipoca” em meio à multidão, ou sobre os recém criados e super-luxuosos camarotes, o folião aqui viverá experiências transcendentais, que elevarão a sua adrenalina e contentamento a um limite nunca antes atingido. Nos seis dias de uma festa praticamente ininterrupta, os grandes nomes de nossa musica estarão todos reunidos nos 26km de ruas e avenidas da cidade, à bordo de seus trios e envolvidos por seus blocos, acionando as engrenagens, desta imensa fabrica de sonhos.
No interior do estado, estão as opções mais tranqüilas, e não menos interessantes, como o “Carnaoeste” , que acontece na cidade de Barreiras; o carnaval da paradisíaca Canavieiras, no sul do estado e a “folia roots”, em Palmeiras, no coração da Chapada Diamantina. Por fim, o destaque fica por conta da festança de Porto Seguro, que começa uma semana após o calendário oficial, para fazer renascer a euforia, silenciada pela ressaca da capital.

Entidades Carnavalescas
A multiplicidade da Bahia pode ser expessa pelas diferentes características de suas...
Micaretas
Como a Bahia é bem grande, e a energia de seu povo custa a terminar, outras cidades do...
Circuitos de Carnaval
Maior festa popular do planeta, o Carnaval de Salvador cresceu tanto, que hoje se distribui...

HISTORIA DA BAHIA

História
A história da Bahia se confunde com a própria história do país. Em Porto Seguro, no Extremo Sul da Bahia, no ano de 1500, o Brasil foi descoberto com a chegada dos portugueses e a celebração da primeira missa, em Coroa Vermelha, por frei Henrique Soares de Coimbra. Nesses cinco séculos de muitas histórias, a Bahia foi palco de invasões, como a Holandesa, das guerras pela Independência, e de conflitos e revoltas, como a Sabinada e a dos Malês.
No século XVI, a Bahia foi movida pela economia do pau-brasil e da cana-de-açúcar, seguida pelo ciclo do ouro e do diamante. A fase áurea da cana-de-açúcar, inclusive, proporcionou o surgimento da nobreza colonial, provocando um aumento populacional e também financeiro, principalmente na capital, o que pode ser comprovado pelas construções das principais igrejas da cidade, como a de São Francisco, a igreja de ouro, a venerável Ordem Terceira de São Francisco, com fachada em barroco espanhol, e a Catedral Basílica, onde está o túmulo de Mem de Sá, o terceiro governador-geral do Brasil, e a cela onde morreu o padre Antônio Vieira.

Nossos personagens
Grandes nomes que contribuiram para a construção da história ...
Descobrimento do Brasil
 A descoberta do Brasil ocorreu no período das grandes navegações, quando...
Povoamento
As diferentes etnias e a miscigenação de raças que deram origem...
Capitanias hereditárias
A Costa Brasileira não estava bem protegida das invasões. Com as capitanias...
Invasão holandesa
Ocupação do nordeste brasileiro pelos Países Baixos durante o século...
Conjuração dos Alfaiates
Revolução comandada por um grupo de baianos que pensava na fundaçã...
Abertura dos portos
Carta que autorizou a abertura dos portos do Brasil ao comércio com as naç...
Independência
O movimento de independência foi o resultado de uma forte reação das camadas...
Império
Depois da Independência, uma nova divisão administrativa do Brasil deu à Bahia...

domingo, 10 de julho de 2011

PARQUE NACIONAL DA TIJUCA

Topo da Pedra da Gávea mostrando os 3 setores do Parque Nacional da Tijuca
Foto: Carlos Pérez Gomar



Parques nacionais são porções do território nacional, que devido elevados atributos naturais ou culturais, estão postos sob jurisdição do Governo Federal, garantindo-se assim seu caráter perene, para o bem estar da humanidade.

Em termos gerais, os objetivos dos Parques Nacionais são preservar e conservar, para fins científicos, educativos, estéticos ou recreativos, os patrimônios cultural e natural da Nação.
Ao respeitar-se a evolução natural, dentro de seus limites, fica assegurada a perpetuidade de aspectos superlativos da flora, fauna, geomorfologia, paisagem, água e outros recursos, neles inseridos.

São, ainda, verdadeiros laboratórios vivos para pesquisas que não podem ser efetuadas em outros locais.
Situado no ex-Estado da Guanabara, foi primeiramente chamado de Parque Nacional do Rio de Janeiro. No entanto, essa denominação causava constantes confusões com os Parques Nacionais de ltatiaia e Serra dos Órgãos, que estavam no antigo Estado do Rio de Janeiro.
Por esse motivo e por abranger o Maciço da Tijuca, cujo ponto culminante é o Pico da Tijuca (1021 metros), teve seu nome definitivamente alterado para Parque Nacional da Tijuca, em 1967. Tijuca é nome de origem indígena (tupi) e significa brejal, charco, lamaçal, pântano. Recorde-se que esse nome era próprio da Barra e da Lagoa (Tijuca), originariamente.
Ao ocupar esses locais, o carioca estendeu o topônimo para outros lugares como Alto da Boa Vista, Floresta e Estrada da Tijuca. Invadindo a cidade, o uso popular acabou substituindo nomes como Andaraí Pequeno (hoje Bairro da Tijuca), Muda e Usina (hoje, Muda da Tijuca e Usina da Tijuca).

Apresenta-se com relevo montanhoso, abrangendo as Serras de Três Rios, da Carioca e o grupo Pedra da Gávea / Pedra Bonita, desde 80 metros de altitude (ao fundo do Jardim Botânico), até 980 metros (no alto da Serra da Carioca) e 1021 metros (no Pico da Tijuca).
A conseqüência climática, além da atenuação térmica altitudinal e da amenidade devida à vizinhança oceânica é a de se formar um excepcional anteparo colecionador da umidade, resultando em chuvas fortes e demoradas que superam 2.000 mm de precipitação por ano, mais freqüentes de setembro a abril.

Predominam as rochas compostas de gnaiss, com presença eventual de massas graníticas. O imenso maciço se apresenta interrompido por diques de diabásio que sofreram maior desgaste pelo intemperismo, originando gargantas e vales entre as montanhas (como o vale dos Macacos, Mesa do Imperador, o Alto da Boa Vista, a Garganta Mateus, na Estrada Grajaú-Jacarepaguá, etc.). São numerosos veios de pegmatito.
Possui cerca de 39,51 km², sendo o segundo menor Parque Nacional do Brasil.

Primitivamente todo o Parque esteve coberto por densa cobertura florestal do tipo de Mata Tropical Pluvial. Historicamente, tal floresta foi quase que inteiramente substituída, em razão da retirada de madeira de construção para o Rio, lenha e carvão para consumo de numerosos engenhos de cana-de-açúcar, olarias e fins domésticos, bem como da expansão da lavoura cafeeira em quase toda áreas.
Em seguida, foram plantadas milhares e milhares de mudas de árvores, trazidas das áreas vizinhas (Pedra Branca, Guaratiba, etc.). A partir do século XIX, a Natureza veio retornando a área e hoje temos o Parque quase que totalmente florestal, com uma flora rica e diversificada.

Murici, ipê-amareio, ipê-tabaco, angicos, caixeta-preta, cambuí, urucurana, jequitibá, araribá, cedro, ingá, açoita-cavalo, pau-pereira. cangerana, canelas, camboatá, palmito, brejaúba, samambaiaçus, quaresmeiras, caetés, pacovas, líquens, musgos, etc. são algumas das milhares de espécies vegetais que formam a complexa floresta do Parque.


Há que se distinguir a introdução de flora exótica, hoje aclimatada em sua maioria, como dracenas, bambus, beijos freira, jaqueiras, mangueiras, fruta-pão, jambeiros, jabuticabeiras, cafeeiros, etc.


Como conseqüência da alteração florística pela qual passou, durante os últimos 400 anos, o Parque não apresenta todos os animais que caracterizam sítios similares da encosta atlântica da Serra do Mar. Além disso, cumpre assinalar que sua área esteve entregue à ação, sem controle de caçadores desde a chegada do homem branco em 1550 até, teoricamente, 1961. Data daí a declaração de ilegalidade, a partir da qual tenta-se coibir a ação de caçadores clandestinos.
Ocorrem numerosos insetos, aranhas e outros artrópodes diversos; cobras como caninanas, corais, jararaca, jararacuçus; lagartos como calangos, iguanas, teiús; como saíras, rendeiras, tangarás, arapongas, beija-flores juritis, gaviões, urubus, urus, jacupembas, inhambus-chintã; mamíferos como sagüis, macacos-prego, cachorros-do-mato, quatis, guaxinins, gatos-do-mato, pacas, ouriços-coendu; caxinguelês, tapitis, tatus, tamanduás-mirim, gambás, etc., entre milhares de exemplares de uma fauna que se esconde do visitante ou é noturna.

O principal valor que pode ser considerado inestimável em razão do posicionamento único da área, se refere à possibilidade garantida do desenvolvimento da sucessão vegetal e animal por processos naturais de evolução.
Em outras palavras, o Parque apresenta-se como palco de ação de processos evolutivos naturais, sob os olhos dos homens, inclusive sem interferência humana. Flora e Fauna, em suas linhas gerais, atingem um equilíbrio, instável, mas natural.

São as densas florestas no vale do rio dos Macacos, nas Paineiras, na estrada do Sumaré, bem como a Floresta da Tijuca; os imensos maciços rochosos de Dona Marta, do Corcovado, do Pico da Tijuca, da Pedra Bonita e da Pedra da Gávea; os mirantes de Dona Marta, do Corcovado, de Paineiras, do Andaraí Pequeno, do Passo do Inferno, da Bela Vista, do Excelisior, do Almirante, etc.: a Cascatinha, os riachos de água cristalina correndo por entre pedras lisas sob o dossel das grandes árvores.
A monumental estátua do Cristo Redentor, com 33 metros de altura, feita em concreto armado e revestida com mosaicos de esteatita, foi construída sob subscrição popular. É um dos pontos que simbolizam a própria cidade do Rio de Janeiro, no alto do Corcovado a 710 metros de altitude.

O Parque Nacional da Tijuca é uma opção inigualável para o lazer dos habitantes da cidade que o circunda, além de torná-la única no mundo a possuir no seu núcleo, um Parque Nacional.








A ocupação humana de origem européia, data do início do século XVI. Anteriormente, a região era de domínio indígena, onde rivalizavam tribos Tupi e Tamoio sem entretanto, alterações maiores na paisagem das montanhas, pois viviam elas em espaços abertos à beira-mar e nos vales dos rios.

Com a fundação da cidade do Rio de Janeiro, em 1565, começou a ter maiores significações a procura de madeira para a construção e para combustível. Principalmente os vale a as meias encostas, foram sendo transformados em campos de cultivo e ocupados com construções.
Note-se que em 1590 haviam seis engenhos de cana-de-açúcar na região. Em 1728, o número subiu para 32 e em 1797 existiam 120 engenhos. Os remanescentes topônimos que ficaram, ainda hoje lembram esse ciclo da cana-de-açúcar (Engenho Novo, Engenho de Dentro, Usina da Tijuca, Engenho Velho, Engenho da Rainha, Engenho da Pedra, etc.).
Em 1763 chegaram os pés de café no Rio, vindo de Belém (Para). Nos séculos XVI a XIX floresceu o café nas encostas do maciço da Carioca, do Mendanha e da Pedra Branca. Com ele os desmatamentos se sucederam e apenas grotões inacessíveis permaneceram com cobertura florestal.

Já em 1658 se falava na defesa das florestas para proteção dos mananciais, havendo representações populares contra, ‘‘intrusos e moradores que roteavam as terras e tornavam impuras as águas’’.- Em 1817 e 1818, o Governo baixou severas disposições para proteger os mananciais ameaçado. Em 1862, os terrenos achavam-se inteiramente descobertos e apenas persistiam pequenas extensões de matas. Em 1844, após uma grande seca o Ministro Almeida Torres, propôs as desapropriações e os plantios das áreas para salvar os mananciais do Rio. Em 1856, começaram a ser desapropriações dos alguns sítios. Em 1861 foram criadas a Floresta da Tijuca e a Floresta das Paineiras.

Manuel Archer e Tomás da Gama foram, respectivamente seus administradores e, possivelmente, cerca de 100.000 árvores foram plantadas. De 1875 a 1888, o Barão Gastão H. de Escragnolle foi o responsável pela Floresta da Tijuca. Após a proclamação da República em 1889 e até 1890, pouco se fez e a partir de 1890 ficou sob guarda do Ministério da Viação, posteriormente da Saúde e, depois, da Agricultura.
De 1943 a 1976, a parte da Floresta da Tijuca esteve sob a guarda e a fiscalização da Prefeitura do Distrito Federal, depois, do Estado da Guanabara e do Município do Estado do Rio. As demais florestas protetoras de mananciais, permaneceram com o Ministério da Agricultura desde 1941 até a criação do Parque.


Grupando as Florestas da União no Maciço da Tijuca, no antigo Estado da Guanabara, denominadas Tijuca, Paineiras, Corcovado, Gávea Pequena, Trapicheiro, Andaraí, Três Rios e Covanca, por Decreto Federal, em 1961, foi criado o Parque Nacional do Rio de Janeiro.
Em 8 de fevereiro de 1967, o Decreto Federal número 60.183, alterou os limites e nome do Parque, que passou a ter a denominação de Parque Nacional da Tijuca, com cerca de 3.300 hectares.

Em 28 de fevereiro de 1967, em razão do Decreto Lei Federal n.o 289, passou ele a ser administrado pelo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal.

No início de 2003 o levantamento sobre o número de visitantes anualmente no Parque revelou os seguintes números: Corcovado:1.400.000; Floresta da Tijuca: 380.000; Paineiras: 160.000; Pedra da Gávea/Pedra Bonita: 80.000; Centro de Visitantes: 45.000.

Em 4 de julho de 2004, um Decreto Federal S/Nº ampliou os limites do Parque para 39,51 km², formando mais um setor, o Setor D - Covanca/Pretos Forros.


Talvez mais do que em qualquer outro Parque Nacional, no da Tijuca ressalta o reflexo sócio-econômico que a vizinhança traz para o adensamento demográfico da urbe.

Seus ponto pitorescos, mirantes e matas são atrativos sempre procurados pelos turistas nacionais e de outras terras e disso se beneficiam o comércio, a indústria e as atividades de prestação de serviços locais.





Parque Nacional da Serra dos Órgão (Teresópolis) visto do PNT
Foto: Eduardo Machado


As diversas estradas do Parque permitem visitá-lo a pé, de bicicleta, motocicleta, auto e ônibus. Para conhecer a Estátua do Cristo Redentor e o espetacular mirante do Corcovado, é oferecida a opção do trem, com percurso que se inicia na Estação da Estrada de Ferro Corcovado na Rua Cosme Velho, passa pela Estrada das Paineiras e finda na Estação do Corcovado.

Diversas empresas de turismo fazem circuitos no Parque em ônibus e veículos especiais.

Também de helicóptero, o Parque pode ser o observado, cumprindo notar, entretanto, que as autoridades aeronáuticas proíbem os vôos rasantes a menos de 300 metros de altura sobre os Parques Nacionais.


Fica no centro da Cidade do Rio de Janeiro, dividindo-a em Zona Norte e Zona Sul. Geograficamente situa-se entre os paralelos de 22055' e 23001' de Sul e os meridianos de 43012' e 43019' de Longitude W. Greenwich, no Centro Meridional do Estado do Rio de Janeiro.

Dada a sua localização dentro de uma capital de pouco mais de 10 milhões de habitantes, o Parque abrangeu três grandes conjuntos divididos pelos eixos rodoviários que hoje permitem fácil e rápido acesso. Fazendo limites com os Bairros de Botafogo, Jardim Botânico, Gávea, São Conrado, Barra da Tijuca, Jacarepaguá, Grajaú, Vila Isabel, Rio Comprido e Laranjeiras, o Parque pode ser alcançado através de sete acessos principais que correspondem aos seus Portões de Entrada.

1 - Sumaré (Estrada do Sumaré), 2 - Caixa D'água dos Caboclos (Rua Almirante Alexandrino), 3 - Macacos (Estrada Dona Castorina), 4 - Passo de Pedras (Estrada da Vista Chinesa), 5 - Sapucaias (Estrada do Redentor), 6 - Solidão - (Estrada do Açude da Solidão), 7 - Cascatinha (Estrada da Cascatinha).

Há que destacar que o conjunto da Pedra da Gávea e Pedra Bonita tem acesso pela Estrada das Canoas e pela Tijuca e que o conjunto da Floresta de Três Rios, tem pela Estrada Grajaú-Jacarepaguá.
O visitante que quiser circundar todo o Parque Nacional da Tijuca e conhecer seus principais pontos turísticos necessitará, em média, de dois dias. Existe várias opções para o percurso, onde poderão ser conhecidos: o setor Corcovado (Cristo Redentor, Paineiras, Mirante de Dona Marta), em três horas de carro; o setor dos Macacos (Vista Chinesa, Mesa do Imperador, mesa redonda, Curva dos Bonecos) em duas horas de carro; o setor Floresta da Tijuca (Cascatinha, Grutas, Excelsior, Bom Retiro, etc.), em duas horas de carro; o setor Jacarepaguá (Garganta do Mateus, Serra dos Pretos Forros, Represa dos Ciganos), em duas horas de carro.

Através de fácil escalada, descortina-se soberbas vistas na Pedra Bonita, Pico do Papagaio e Pico da Tijuca e, com escalada um pouco mais árdua, aprecia-se panorama espetacular na Pedra da Gávea (842 m alt).

Para aqueles que querem escapar das tensões presentes numa grande cidade como o Rio, nada melhor que uma visita ao Parque Nacional. E isto pode conseguido em menos de meia hora.

Além dos belíssimos panoramas oferecidos em seus diversos mirantes, consegue-se usufruir o silêncio, a calma, o ar puro, a temperatura amena e o ambiente inspirador da floresta tropical.


Piqueniques, excursões, escaladas são algumas das atividades recreacionais permitidas.

Graças à situação de acessibilidade franca do Parque o visitante está a poucos minutos do conforto dos hotéis e restaurantes que se multiplicam ao redor do Parque, bem como pode se beneficiar facilmente de todas as diversões que a cidade grande propicia.

Por esse motivo, o Parque Nacional da Tijuca e a Cidade do Rio de Janeiro complementam-se, tornando-se desnecessárias maiores instalações dentro do Parque Nacional, o que redunda em maiores ambientes protegidos.


Tudo que existe no Parque pertence à coletividade, pede-se a colaboração do visitante para que não cause danos ou prejuízos ao Parque. Com pouca coisa, muitos estragos podem resultar facilmente. Exemplos:
  • Quanto à paisagem:
    para degradá-la, basta jogar detritos, lixo nas estradas e mirantes, danificar as placas e a sinalização, sujar os locais de piqueniques. Sendo os sons próprios da natureza (animais, vento, quedas d'água, etc.) parte integrante da paisagem que se quer desfrutar, o visitante não deve fazer barulhos, nem usar instrumentos produtor de ruídos que perturbem o ambiente.
  • Quanto aos Solos:
    para estragá-los e poluí-los, basta jogar lixo, detritos, colocar macumbas, arrancar plantas da beira da estrada e barrancos ou usá-los como bota-fora de aterros e demolições. A retirada clandestina de solo vegetal, solo da mata, pedras, saibro, areia, etc., também tráz prejuízos para o patrimônio do Parque.
  • Quanto às Águas:
    para tornar poluídos e repulsivo os riachos, as cascatas e as corredeiras basta jogar lixo e detritos, colocar macumbas próximas às águas, lavar carro tomar banho nos cursos d'água.
  • Quanto à flora:
    para mutilar, empobrecer e extinguir os vegetais, basta cortar galhos e árvores, palmeiras, bambus; extrair orquídeas, samambaias, mudas; tirar flores e frutos e levar "recordações". O uso do fogo é, especialmente, um eficiente e rápido processo de destruir a floresta e exterminar as plantas.

    Muitas vezes, consegue-se isso graças às velas e oferendas clandestinas acesas para rituais religiosos; outras vezes obtêm-se a mesma imensa destruição, soltando balões de outros pontos da cidade.
  • Quanto à fauna:
    para exterminar, diminuir ou afugentar os animais do Parque, é suficiente caçá-los ou persegui-los sempre que aparecerem. Um excelente meio, para não se conseguir ver nenhum animal no Parque Nacional é ser bastante barulhento e irrequieto.

    Trazer gatos, cães, cavalos, etc. para dentro do Parque é proibido, mas o desrespeito à proibição pode trazer para a fauna doenças indesejáveis, bem como pode trazer para os animais de estimação, vírus, parasitas ou doenças também indesejáveis.
  • Quanto aos vizinhos:
    não fazer aos outros o que não gostaríamos que nos fizessem.
    Informações retiradas do folder do IBAMA.

EXPLORAÇÃO DO PAU BRASIL

Vamos conhecer um pouco sobre a árvore Pau-Brasil antes de falarmos sobre sua influência econômica no Brasil?
Nome Científico: Caesalpinia echinata
Família: Leguminosae-caesalpinoideae
Nomes Populares: ibirapitanga, orabutã, brasileto, ibirapiranga, ibirapita, ibirapitã, muirapiranga, pau-rosado e pau-de-pernambuco.
Origem: Mata Atlântica
Em estudo realizado pelo naturalista francês Jean Baptiste Lamarck, a árvore do Pau-Brasil foi apresentada como tendo espinhos em seu tronco e galhos duros e pontiagudos destacando-se naturalmente no tronco. Sua casca é pardo-acinzentada ou pardo-rosada em suas partes salientes, seu miolo é vermelho, chegando a atingir até 40 metros de altura. As flores possuem pétalas amarelo-ouro, sendo uma delas denominada vexílio, por possuir matiz vermelho-púrpura e suas flores serem muito ornamentais. Seu fruto – a vagem – libera sementes, as quais possuem o formato de elipses, medindo de 1 a 1,5 cm de diâmetro.
Várias eram as suas utilidades – os índios o usavam na produção de seus arcos e flechas e na pintura de enfeites, antes mesmo dos portugueses aqui chegarem. Porém a famosa brasileína – essência corante extraída da madeira, utilizada no tingimento de tecidos e na produção de tintas para desenho e pintura – era o que poderia render lucros e dividendos à Coroa. Portugal, que antes adquiria esta substância por intermédio dos mercadores que vinham do Oriente, visualizando um futuro promissor pela frente, tornou a exploração do Pau-Brasil posse exclusiva da Coroa.
A exploração
A exploração da árvore do pau-brasil veio a ser a primeira atividade econômica empreendida pelos portugueses em território brasileiro. Sua extração foi fácil, pois o pau-brasil estava localizado em florestas adjacentes ao litoral e havia um intercâmbio permanente com os índios, que talhavam e conduziam as toras em troca de mercadorias européias banais, tais como facões, machados, espelhos, panos, entre outras coisas.
O pau-brasil só poderia ser retirado de nossas matas se houvesse uma autorização preliminar da Coroa Portuguesa e o acerto das taxas era estipulado por esta. O primeiro a usufruir dessa concessão, em 1501, foi Fernando de Noronha, o qual tinha como sócios vários comerciantes judeus, porém, em troca desta permissão, tinham por obrigação enviar embarcações à nova terra, encontrar pelo menos trezentas léguas de costa, pagar uma quantia pré -estipulada à Coroa e também edificar e conservar as fortificações, mantendo assim a segurança do novo território tão almejado pelos invasores.

Casda de Pau Brasil
Era proibido aos colonos explorar ou queimar a madeira corante. Os espanhóis, por apreço ao que dizia o Tratado de Tordesilhas, retiraram-se do litoral brasileiro, ao contrário dos piratas franceses que, ignorando tal tratado, passaram a extrair a madeira ilicitamente, inclusive lançando fogo na parte inferior do tronco, causando muitos incêndios, o que veio a provocar sérios prejuízos à mata. O fim do ciclo econômico do Pau-Brasil ocorreu no século 19, pela enorme carência da espécie nas matas e pela descoberta de um corante não natural correlativo.
No ano de 1530, em alguns locais litorâneos, o pau-brasil já é insuficiente, apesar do Brasil ter mantido a exportação da madeira até o início do século XIX. A exploração era tosca, destruindo boa parte de nossas florestas. Do início de seu tráfico restou somente 3% de Floresta Atlântica e, por conseqüência, convivemos até hoje com o desmatamento indiscriminado que coloca em perigo nossa biodiversidade. (VejaDesmatamento da Mata Atlântica)

Flor do Pau Brasil
Curiosidades
- Sua floração ocorre do final do mês de setembro até meados de outubro. Entre os meses de novembro e janeiro ocorre a maturação dos frutos.
- O pau-brasil era considerado extinto, quando em 1928 verificou-se a existência de uma árvore de pau-brasil em um lugar denominado Engenho São Bento, hoje Estação Ecológica da Tapacurá, pertencente à Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRP).
Atualmente, a espécie está tão ameaçada quanto diversas outras que povoam a Mata Atlântica, que apesar de ser um dos ecossistemas de maior diversidade é também um dos mais ameaçados do planeta. Para que a árvore do pau-brasil, tão importante para a nossa história, não se torne desconhecida, o Jardim Botânico de São Paulo implantou, em 1979, um “bosque de pau-brasil”, na intenção de preservá-lo para que mais brasileiros conheçam esta espécie.